Ano após ano a pensar em férias diferentes e a ter férias absolutamente iguais. Ano após ano a refilar porque sonhamos e não concretizamos. Ano após ano à espera da oportunidade perfeita e do preço quase dado.
Cansámos de esperar:
E fomos sem pensar muito. Nem nas 8 horas de vôo, nem na água não potável, nem nos mosquitos, nem na ideia de atravessar o oceano com uma criança de 3 anos que nunca tinha andado de avião.
E gostámos muito. E descansámos tanto. E viemos recarregados de energia boa, de muitas gargalhadas, de muito silêncio zen, de muitas sombras de palmeiras e de sabor nos lábios a pina colada e strawberry daiquiri.
Sem melgas (grande repelente), sem problemas com a água, sem (muitas) birras. E com água na temperatura perfeita, como nunca senti antes e como quero sentir mais daqui para a frente. E com pulseirinha mágica no pulso para algumas loucuras gastronómicas mas também para comer muita fruta e sumos tropicais. E com wi-fi controlada (só havia normalmente entre as 4 e as 7 da manhã), perfeita para desligar do mundo ao longo do dia e para descarregar filmes do itunes para ver sem pressas.
Férias curtas, regresso à “normalidade” à vista, mas muitas imagens de sonho que vão viver comigo para dar força às rotinas mais corriqueiras.
Para já, a viver o jet lag sem stress e a sentir-me grata por mais uma boa experiência.
* Aparentemente as coordenadas são de Punta Cana.