Esta semana dei por mim a arquivar fotografias e a recuperar as mais antigas da minha infância. E depois penso no tempo que já passou e no que já aconteceu desde que tinha 8 anos naquela fotografia em que brincava no Portugal dos Pequeninos (Kidzânia dos anos 80), numa daquelas férias longas de verão.
Depois, num espaço de tempo mais curto, pensar em como é que o meu filho que nasceu com 54 cm já tem quase um metro de gente e já faz um sorriso maroto quando não quer fazer o que lhe digo (ainda ontem só fazia movimentos bruscos com as mãos e dava gritinhos para dizer que fazia parte deste mundo!).
E então imagino que seja por tudo isto (e mais algumas coisas) que vejo tanta gente a tatuar o símbolo do infinito. Há de facto uma atração por aquilo que é cíclico, pela ideia tranquilizadora de que “isto” não acaba.
Independentemente disso, sabe muito bem parar para pensar no que foi e no que há-de ser. E contemplar momentos maravilhosos das nossas vidas. E nada como um bom fim de semana para limparmos o pó às molduras e as organizarmos na parede.
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